quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Desculpe, mas não entendi o que disse...

Lembranças

Hoje, numa das minhas rotinas, deparo-me com uma fotografia da minha infância. Havia de encontrar 2 rapazes a brincarem entre si, tentando imitar os desenhos animados da tal série Gormiti (acho que era essa). Ao divagar, lembrei-me dos meus gostos de criança. Há que se dizer que houve um tempo que não batia bem da cabeça (mas quando é que eu bati?) e que tentava imitar o inspector Max a cheirar as cenas de crime. Lembro-me também de ver o Sonic bem cedinho para o ver a formar uma bola e a lançar-se contra o Dr. Eggman.

Queridas lembranças, mas só isso. Lembranças que perduram no pensamento e talvez na imagem. Lembranças de um tempo isento de preocupações, isento de tristezas (excepto quando alguém fazia anos e não havia bolo)... isento de maldade. Cada comportamento era medido ao pormenor. Para ver qual enervava mais o outro para nos rirmos, mas também para não ser maldoso. Poderíamos pôr o pé à frente de um colega que não seria considerado um ataque. 

"Amo as minhas lembranças da infância. Não por ter sido quando mais brinquei, mas por estar livre de desastres, de responsabilidades"

 Gosto bastante deste tema das lembranças, pois cada um tem as suas e cada um tem as suas brincadeiras. Responsabilidades? Alguém foi repreendido? A lembrança é a fotografia mental, o que une duas pessoas que se amam, se respeitam que une uma comunidade que viveu junta em criança. 

Amo as minhas lembranças da infância. Não por ter sido quando mais brinquei, mas por estar livre de desastres, de responsabilidades... estar livre da ideia de pensar no futuro. Porque a infância é o período em que conhecemos os verdadeiros amigos, pois esses são os que brincam e não os que nos ajudam. 

Raúl Amarantes.

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