domingo, 30 de janeiro de 2011

Pequena Pausa... De contos

Mente Perversa

Aquela imagem arrasava-o. Tanta formosura numa só imagem e ela à distância de uma palavra, à distância de um metro... Mas tão longe ao mesmo tempo. Ele poderia ser o "engatatão", mas ela não era uma pessoa que se engatasse. Era uma pessoa que só de ver dava alento, só ver chegava e a sua beleza transmitia uma paz, uma calma... Era como se o mundo travasse no exacto momento em que ela falava.
Pois a sua beleza não era a de passerelles que enchida de botóx enchia capas de revista e cheia de um material... que todos conhecem ou, silicone. Era o sonho pois não era uma criação, era uma miragem, uma imagem, um sonho... Era o desejo de cada rapaz.
Mas seria o desejo porquê? Seria o desejo, não pela sua beleza total. Não pela sua beleza interior. Seria sim, pela sua beleza íntima...


"E a mente continuava perversa, mas a satisfazer desejos."

Quem não seria o rapaz que faria filmes perante uma obra de arte daquelas? Seriam os realizadores, os produtores e os actores ao mesmo tempo. A mente era um poder muito forte e de uma simples obra de arte podia-se criar uma exposição digna dos olhares do mundo, digna dos olhares dos mais peritos... Mas especialmente digna dos olhos do actor, pois actuar com tal obra de arte seria um prazer que não seria trocado.
E a mente continuava perversa, mas a satisfazer desejos.

Raúl Amarantes.

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