Mente Perversa
Aquela imagem arrasava-o. Tanta formosura numa só imagem e ela à distância de uma palavra, à distância de um metro... Mas tão longe ao mesmo tempo. Ele poderia ser o "engatatão", mas ela não era uma pessoa que se engatasse. Era uma pessoa que só de ver dava alento, só ver chegava e a sua beleza transmitia uma paz, uma calma... Era como se o mundo travasse no exacto momento em que ela falava.
Pois a sua beleza não era a de passerelles que enchida de botóx enchia capas de revista e cheia de um material... que todos conhecem ou, silicone. Era o sonho pois não era uma criação, era uma miragem, uma imagem, um sonho... Era o desejo de cada rapaz.
Mas seria o desejo porquê? Seria o desejo, não pela sua beleza total. Não pela sua beleza interior. Seria sim, pela sua beleza íntima...
"E a mente continuava perversa, mas a satisfazer desejos."
E a mente continuava perversa, mas a satisfazer desejos.
Raúl Amarantes.

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